quarta-feira, 19 de março de 2014

PARLAMENTO

Frente parlamentar é instalada como instrumento contra o racismo e a homofobia 

Marinella Peruzzo - MTE 8764 | Agência de Notícias - 12:07-19/03/2014 - Edição: Letícia Rodrigues - MTE 9373 - Foto: Pedro Belo Garcia


Objetivo da Frente Parlamentar é criar mais um espaço para o debate sobre o tema

Em ato no Salão Júlio de Castilhos do Palácio Farroupilha, a Assembleia Legislativa lançou, na manhã desta quarta-feira (19), a Frente Parlamentar contra o Racismo, a Homofobia e outras formas correlatas de Discriminação. Conforme o proponente e coordenador da frente parlamentar, deputado Valdeci Oliveira (PT), a intenção não é substituir a luta organizada já existente, mas criar mais um espaço para debate. “É preciso criar uma cultura de respeito e de paz”, disse Valdeci. “A democracia exige que se aceitem e se respeitem as pessoas pelo que elas são”, completou. Segundo o parlamentar, é inadmissível que em pleno século XXI ainda ocorram episódios como o que se viu recentemente com o árbitro Márcio Chagas, vítima de atos racistas em uma partida de futebol.

Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia, o deputado Jeferson Fernandes (PT) saudou "negros, gays, lésbicas, indigenistas, enfim, pessoas que prestam” (em referência a fala do deputado federal Luis Carlos Heinze, do PP/RS). Para o parlamentar, a frente será mais uma oportunidade para que essas pessoas, “que tiveram suas vozes sufocadas ao longo da história, possam se expressar”.

Representando a presidência da Assembleia Legislativa, a 1ª secretária da Mesa, deputada Marisa Formolo (PT), reiterou que a frente não substituía a luta organizada. "É mais um instrumento para dar publicidade a esta luta", declarou. “Este é um momento de agregação de forças e de construção de visibilidade pública”, acrescentou.

Antes e após a cerimônia, houve a apresentação dos artistas Nina Fola, Sirmar Antunes e Luiz Porto Alex. Acompanharam a solenidade os deputados Raul Carrion (PCdoB), Mano Changes (PP), Aldacir Oliboni (PT), Miki Breier (PSB) e Jorge Pozzobom (PSDB), a secretária estadual da Justiça e dos Direitos Humanos adjunta, Maria Celeste de Souza da Silva, o promotor de Justiça Adriano Marmitt, a defensora pública Alessandra Quines Cruz, a secretária municipal adjunta para o Povo Negro, de Porto Alegre, Elisete Moretto, além de representantes de várias entidades.

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