quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Comissão apoia moção de repúdio à redução da maioridade penal

Kiko Machado - PTSUL
Após intenso debate na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) na manhã desta quarta-feira (30), os deputados gaúchos decidiram apoiar a moção de repúdio elaborada pelo Ministério Público Estadual e outras instituições a qualquer projeto que pretenda a redução da maioridade penal. O documento do MPE baseia-se nas carências e na ineficiência do atendimento dos adolescentes infratores e aponta que a ausência da primeira etapa da educação escolar (creches) é o início de um processo que envolve a repetência, o fracasso escolar, o abandono e culmina no desemprego e violência.

Os petistas Aldacir Oliboni, Valdeci Oliveira e o presidente da CCDH, Jeferson Fernandes, revezaram-se na defesa da moção. Jeferson afirmou que a maioria dos crimes são cometidos por adultos e lamentou que a sociedade seja influenciada pela mídia, que aponta o jovem como a origem da maioria dos casos de violência no país. Jeferson disse que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) já prevê mecanismos de responsabilização para adolescentes com mais de 12 anos, como medidas socioeducativas, acompanhamento social ou psicológico e até mesmo internação em instituições.

                                         Gabriele Didone/Divisão de Fotografia | Agência AL

Deputados Jeferson Fernandes, Valdeci Oliveira e Aldacir Oliboni
são contra a redução da maioridade penal

De acordo com o petista, dois mil adolescentes cumprem pena de privação de liberdade no Rio Grande do Sul. Mais de 70% destes casos devem-se ao tráfico de drogas. A média nacional de crimes cometidos por adolescentes é de até 17% em se tratando de estupro, latrocínio, homicídios ou assaltos à mão armada. Em visita recente à Espanha, o parlamentar foi informado de que naquele país existem menos de dez adolescentes no sistema prisional. Segundo Jeferson, a razão é que lá existe uma grande rede de reinserção do jovem na sociedade, na família e no trabalho. Ele defendeu a adoção deste modelo no Brasil.

- "Eu penso que a nossa primeira preocupação tanto para o encarceramento de jovens ou mesmo para os adultos é com o método a ser utilizado para ressocializar estas pessoas e penso que é um engano acreditar que apenas trancafiando pessoas nós estamos livres do problema. Eu me preocupo muito mais com aquilo que estamos fazendo dentro destes espaços do que propriamente o tempo de punição ou mesmo a idade de quem ali adentra. Aliás, a ampla maioria daqueles que estão dentro do sistema prisional convencional são jovens", argumentou o deputado.

Na mesma linha, o líder do governo, deputado Valdeci Oliveira, repudiou a ideia de “encher cadeias de crianças para que elas se formem na faculdade do crime”. Ele defendeu políticas que reintegrem o jovem infrator na sociedade.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS


Ato público na AL pede aprovação de projeto que cria o Sistema Estadual de Direitos Humanos

Luiz Osellame - MTB 9500 - 14:29 - 30/10/2013 - Foto: Gabriele Didone/Divisão de Fotografia

Entidades se manifestaram em defesa da proposta

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa e outras entidades e instituições realizaram na manhã desta quarta-feira (30), no Parlamento gaúcho, um ato público de apoio ao PL 229 2013, que cria o Sistema Estadual de Direitos Humanos no Rio Grande do Sul. Parlamentares, representantes dos poderes e entidades da sociedade civil desejam que a proposição seja aprovada ainda em 2013.

O deputado Jeferson Fernandes (PT), presidente da CCDH, destacou a importância do ato e avaliou que com as garantias dadas pelo relator do projeto na CCJ, inclusive com a intenção de apresentar seu parecer já nas próximas reuniões do órgão técnico, existe uma boa perspectiva de que a matéria seja votada ainda este ano na Casa. O parlamentar relatou que a CCDH tem realizado as caravanas da cidadania justamente para difundir a defesa dos direitos humanos nos municípios gaúchos.

A deputada Marisa Formolo (PT) destacou que existem espaços na Assembleia que poderiam ser melhor utilizados para trabalhar a questão dos direitos humanos. Ela também cobrou maior empenho para aprofundar conquistas no âmbito dos direitos econômicos, sociais e ambientais, além dos direitos humanos.

Aldacir Oliboni (PT) registrou que o governo do Estado, na linha de defesa dos direitos humanos, protocolou na Assembleia, na última segunda-feira (28), o projeto que cria o Conselho Estadual LGBT e outra proposta que altera a legislação que criou o Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência (Coepede). Ele sugeriu que as entidades conversassem com o relator da proposta na CCJ e com os líderes de bancada para dar maior velocidade aos trâmites legislativos para a matéria.

O deputado Jorge Pozzobom (PSDB), relator do PL 229/2013 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), adiantou que seu relatório será favorável à proposição, mas destacou que os parlamentares ainda poderão apresentar emendas. O parlamentar comunicou ainda que o seu parecer deverá estar pronto na próxima semana, quando poderá ser debatido no órgão técnico. Ele também sugeriu que, aprovada na CCJ, a proposta seja encaminhada com o artigo 63 da Constituição Estadual, possibilitando que, a partir de acordo de líderes, seja votada em plenário ainda em 2013.

A coordenadora do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Beatriz Lang, fez um relato sobre todo o processo que envolveu os poderes constituídos e entidades da sociedade civil para conceber um Sistema Estadual de Direitos Humanos. Ela solicitou que os parlamentares de todas as bancadas se empenhem para que a proposta seja aprovada e que o Rio Grande do Sul continue o seu protagonismo na defesa dos direitos humanos no país.

Presenças

Também participaram do ato público desta manhã o professor Paulo Carbonari (Movimento Nacional de Direitos Humanos), Tâmara Biolo (Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos), Carlos D Elia (PGE), Miriam Balestro (Associação MP/RS), Virgínia Feix (Themis), Eugênio Couto Terra (Associação dos Juízes RS), Mauro Borba (Rede de Direitos Humanos), desembargador Francesco Conti (CCDH TJ/RS), Rodrigo Puggina (CDH OAB/RS), Daniela Tolfo (ABONG), João Otávio Carmona Paz (Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública RS), Sonia B. da Rosa (CECT/RS), além de representantes da Polícia Civil RS, Unegro, Polícia Federal, Fórum de Direitos de Criança e Adolescentes, Cáritas RS, Susep e CPT, entre outros.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Caravana a Cidadania em Giruá


Caravana da Cidadania em Cerro Largo


Plenária Pública


DIREITOS DAS MULHERES

Em Santa Maria, encontro debate direitos da mulher policial

Cynara Baum - MTE 14336 - 14:56 - 29/10/2013 

Na sexta-feira (25/10), foi realizado o 1º Encontro de Mulheres Policiais, em Santa Maria, promovido pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Estado (Ugeirm), com apoio da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (CCDH), presidida pelo deputado Jeferson Fernandes (PT). No encontro, foram discutidos os direitos da mulher policial, principalmente quanto à aposentadoria especial com 25 anos de serviço, pois elas são as únicas servidoras públicas ou trabalhadoras do regime geral de previdência que não possuem regulamentado o direito ao redutor de 5 anos quando se aposentam.
Para o deputado Jeferson, o encontro realizou um importante diálogo sobre os direitos para as servidoras da segurança pública. “As mulheres policiais engajadas na Ugeirm foram importantes nas conquistas obtidas no Governo Tarso. Continuaremos lado a lado na luta por uma polícia cada vez mais cidadã”, destacou o parlamentar.
 
“Estamos dando o ponta pé inicial numa luta antiga da mulher policial civil. A própria Constituição institui diferenciação para os tempos mínimos necessários a homens e mulheres, tanto no serviço público como no regime celetista. Os homens policiais, depois de muita luta, foram contemplados com a aposentadoria especial com redução de cinco anos, mas a mulher policial não recebeu o benefício.  Precisamos reivindicar por direitos que já estão consolidados constitucionalmente”, explica Neiva Carla, diretora do sindicato.

Participaram do encontro os deputados estaduais Jeferson Fernandes e Valdeci Oliveira, ambos do PT, representantes da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e Secretaria da Segurança Pública (SSP), servidores da Polícia Civil e autoridades do setor de segurança pública.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Dialogicidade - Programação do Seminário Internacional

Clique para ver a programação

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

CCDH constituirá um grupo de trabalho para acompanhar a ocupação Saraí

Luiz Osellame - MTE 9500 - 12:59 - 23/10/2013 - Foto: Gabriele Didone/Divisão de Fotografia


Edegar, Jeferson e Oliboni foram os proponentes da audiência

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos realizou audiência pública, nessa manhã (23), para debater a situação da ocupação "Saraí", situada na Rua Caldas Júnior, centro de Porto Alegre. Um grupo de trabalho acompanhará, junto ao Judiciário, o julgamento de recurso à reintegração de posse do imóvel.


O deputado Jeferson Fernandes (PT), presidente do órgão técnico e um dos proponentes do debate, avaliou positivamente a audiência pública dessa manhã e destacou que o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) esclareceu que existem 32 famílias que ocupam o edifício localizado na Rua Caldas Júnior, número 11, e já tem ordem de despejo. "Nós aqui tomamos como primeira atitude conversar com  o desembargador que está relatando este processo judicial, em ordem de recurso, para  que efetivamente ele conheça a situação e, ao menos, ganharmos tempo para o julgamento e, ao mesmo tempo, conversarmos com o secretário de Segurança para que tenha o máximo de cautela se, porventura o Judiciário ordenar que a Brigada Militar auxilie no processo de despejo e que esta ação seja realizada dentro da legalidade, repeitando a dignidade das pesoas que alí estão"


Jeferson destacou ainda que ficou acertada a criação de um grupo de trabalho, composto pela  CCDH, Defensoria Pública RS, Procuradoria Geral do Estado e OAB RS para acompanhar todo o processo, como a conversa com o Poder Judiciário, com a Segurança Pública do Estado, mas, a médio prazo, trabalhar uma solução em termos habitacionais para estas pessoas.

O deputado Aldacir Oliboni (PT), também proponente da audiência pública, demonstrou sua preocupação com as famílias que ocupam o edifício da Rua Caldas Júnior e defendeu uma solução negociada para que os ocupantes sejam contemplados com uma moradia digna.




Edegar Pretto (PT), signatário do requerimento para a realização da audiência pública desta manhã, destacou que a ocupação "Saraí" é um símbolo da luta pela moradia no país e possui este nome justamente para homenagear uma lutadora social, falecida recentemente. Ele destacou que a CCDH tornou-se um espaço aberto para receber e encaminhar demandas especialmente dos mais fracos.



O deputado Cassiá Carpes (SDD) defendeu o aprofundamento do tema da moradia e sugeriu que seja feito um levantamento de áreas pertencentes ao Estado para que possam ser utilizadas para o assentamento das famílias ou como moeda de troca para aquisição do edifício ocupado.

Manifestações

O representante da Secretaria de Habitação e Saneamento RS, Nasson Santana, destacou que o Estado é parceiro e dialoga com todos os envolvidos para buscar uma solução, inclusive com a disponibilidade de aplicar recursos para equacionar questões que envolvem o tema moradia.

Beto Aguiar, representante do MNLM, sublinhou que a ocupação Saraí é um símbolo nacional na luta por moradia. Ele propôs que a se aprofunde o debate sobre a ocupação do solo urbano e defendeu que os pobres possam ocupar locais disponíveis no centro das cidades, ao invés de serem levados para as periferias, onde os equipamentos e serviços públicos são precários.

Aguiar relatou que o prédio ocupado foi comprado por particulares com financiamento da Caixa Econômica Federal, mas não foi quitado e que, em seguida, foi vendido para uma organização criminosa para ser utilizado para o assalto às agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ele salientou que os atuais proprietários, que pagaram R$ 600 mil pelo imóvel, hoje aceitam vendê-lo por R$ 8 milhões, demonstrando que o interesse sobre este edifício é de especulação imobiliária, deixando de cumprir a sua função social.

O representante da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Carlo Cesar D Elia, destacou que, dentre tantos direitos humanos, está o direito à habitação, também garantido pela Constituição brasileira. Para ele, a organização da sociedade civil é fundamental para o desenvolvimento da sociedade no âmbito dos direitos humanos. D Elia cobrou explicações da Brigada Militar sobre a atuação violenta realizada na ocupação "Saraí" e colocou a instituição à disposição para trabalhar na busca de uma solução.

A defensora pública Adriana Shaffer destacou que a instituição tem aprofundado a sua atuação em questões que envolvem o tema da moradia e defendeu a busca de uma solução negociada para dirimir os conflitos.

Reunião ordinária

Na reunião ordinária da CCDH, que antecedeu a audiência pública dessa  quarta-feira, os parlamentares aprovaram o requerimento de audiência pública do deputado Aldacir Oliboni (PT), para debater a Campanha da Fraternidade 2014: "Fraternidade e Tráfico Humano".  

Presenças

Participaram da reunião ordinária e audiência pública de hoje os deputados Álvaro Boessio (PMDB), Giovani Feltes (PMDB) e Décio Franzen (PDT), o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), representante da OAB RS, entre outros.  

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Demarcação de terras indígenas

Parlamentares e representantes de comunidades indígenas cobram agilidade  na demarcação de terras


Luiz Osellame - MTB 9500 | Agência de Notícias - 14:25-16/10/2013
Edição: Marinella Peruzzo - MTE 8764 - Foto: Karine Viana


A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) realizou audiência pública nesta manhã (16) para debater a situação das comunidades indígenas no Rio Grande do Sul. Parlamentares e representantes de comunidades indígenas cobraram agilidade na demarcação e titulação de áreas indígenas no Estado.

O presidente da CCDH, deputado Jeferson Fernandes (PT), agradeceu a presença e participação dos representantes das comunidades indígenas e órgãos e secretarias de Estado que contribuíram para o debate. Jeferson adiantou que, sem querer tirar o protagonismo de ninguém, a CCDH, enquanto Poder Legislativo, buscará um diálogo direto com os ministérios em Brasília para fazer avançar o processo de demarcação das áreas indígenas no Rio Grande do Sul.

Proponente da audiência pública desta manhã, o deputado Raul Carrion (PCdoB) considerou importante o debate, mas cobrou maior empenho do Estado no cumprimento das constituições estadual e federal no tocante aos direitos dos povos indígenas. 

Encaminhamentos

Carrion elencou os seguintes itens como encaminhamentos surgidos da audiência pública desta manhã:
- Solicitação de audiências públicas com os ministérios públicos Federal e Estadual para tratar do andamento dos processos de demarcação de terras indígenas no RS;
- Solicitação de marcação de audiência com o ministro da Justiça para que explique ao Parlamento gaúcho a situação e a posição do governo federal sobre as demarcações de áreas indígenas no estado;
- Solicitação de audiência com a Casa Civil do governo estadual para tratar das demarcações no RS;
- Agendar viagem a Brasília para dialogar sobre as demarcações com o ministro Gilberto Carvalho e com a Funai;
- Que as lideranças indígenas dialoguem com o deputado Heitor Schuch (PSB) sobre o PL 236 2013,que tramita na ALRS e que proíbe a demarcação de pequenas propriedades rurais do Rio Grande do Sul para fins de formação de territórios indígenas e quilombolas. Que as lideranças indígenas dialoguem com o deputado Dr Basegio (PDT), relator do PL 236 2013.
- Solicitação que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) que repasse à CCDH dados sobre terras indígenas utilizadas pelo Estado para fins de reforma agrária. Solicitação à Funai que repasse dados sobre áreas indígenas em processo de demarcação ou demarcadas nos últimos dez anos no Rio Grande do Sul.

Manifestações

O cacique Vandi Ribeiro relatou uma série de dificuldades que as comunidades indígenas têm encontrado para garantir o direito constitucional à terra. "Para nós, a terra é nossa mãe, enquanto para o homem branco ela é apenas fonte de lucro. Estão garantidos na Constituição, tanto estadual, quanto federal, os nossos direitos. Queremos a terra para alimentar e criar nossos filhos e para mantermos a nossa cultura. Somente queremos que o Estado cumpra a sua obrigação com o povo indígena", reafirmou.

O desembargador Francesco Conti, salientou que dentre os diversos segmentos sociais que necessitam da intervenção dos direitos humanos, os indígenas são os mais vulneráveis. Ele chamou atenção para o fato que a Constituição Federal estabelece que a proteção jurídica dos povos indígenas cabe ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual.
Diante da lentidão das demarcações de áreas indígenas Conti sugeriu que se intime o Ministério Público Federal para que faça, por ordem judicial, a demarcação destas terras.

João Maurício, representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), concordou que no Rio Grande do Sul se avançou muito pouco na questão aa demarcação das terras e que os índios vivem como refugiados na sua própria terra. Para ele, no sul do Brasil existe uma grande pressão do agronegócio contra a demarcação das terras indígenas.

Sobre os processos de demarcação e titulação de áreas indígenas e quilombolas elaborados pela Funai, Maurício destacou que eles obedecem à legislação e sempre que foram questionados judicialmente os magistrados mantiveram a sua legitimidade.

Zaqueu Claudino, representante Caigangue, criticou a proposta  do deputado Heitor Schuch, que proíbe a demarcação de pequenas propriedades rurais do Rio Grande do Sul para fins de formação de territórios indígenas e quilombolas. Ele cobrou agilidade dos governo federal e estadual na demarcação das áreas indígenas.

Maria Patrícia Mallmann, representante da PGE, concordou que pouco se avançou na questão dos direitos dos indígenas no Brasil desde a promulgação da Constituição de 1988. Ela culpou entraves políticos e jurídicos como causadores do atraso nos processos de demarcação de áreas indígenas.

Inácio Kunkel, representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, elencou as áreas indígenas demarcadas no estado nos últimos anos e destacou que a própria sociedade tem dúvidas sobre o tema pois o agronegócio exerce uma grande pressão para que as terras sirvam ao modelo de produção dos brancos.

A representante da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Tâmara Biolo, concordou que as comunidades indígenas foram e continuam sendo vítimas de graves violações dos direitos humanos, como é o caso da não demarcação de suas terras. "O governo do estado tem dialogado com as comunidades indígenas e com os pequenos agricultores, além de tratar do tema das demarcações diretamente com o governo federal para que se avance neste processo.

Presenças

Participaram da reunião ordinária e audiência pública da CCDH desta quarta-feira os deputados Valdeci Oliveira (PT), Aldacir Oliboni (PT), Álvaro Boessio (PMDB), Adolfo Brito (PP), Elisabete Felice (PSDB), e Cassiá Carpes (SDD), além de caciques, Pernambuco, representantes da OAB-RS, UFRGS, Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, entre outros.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Caravanas - Santa Rosa e Vitória das Missões

Caravana da Cidadania é realizada

nos municípios de Santa Rosa

e Vitória das Missões

Apresentação do grupo teatral Brigada em Cena

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Jeferson Fernandes (PT), realizou a Caravana da Cidadania na quinta-feira (10), em Santa Rosa, e na sexta-feira (11), em Vitória das Missões. Nos dois encontros, houve debate em torno da articulação da Rede Municipal de Direitos Humanos.

Em Santa Rosa, o principal tema abordado foi a violência doméstica (mulheres, crianças e adolescentes, entre outros), proposta pela Frente Parlamentar de Combate à Violência contra a Mulher da Câmara Municipal de Vereadores, coordenada pelo vereador Dado Silva (PT), com o apoio da FEMA. Na oportunidade, foi apresentado os vários serviços disponíveis na cidade como o Centro de Referência Regional da Mulher, Delegacia da Mulher e os Centros Regionais de Assistência Social (CRAS), entre outros. Durante a atividade, o Grupo Teatral Brigada em Cena apresentou uma peça que é composta por vários elementos do cotidiano, tanto de suas atividades, como da vida da população. Como encaminhamento da atividade, foi proposto o fortalecimento da Rede Municipal de Direitos Humanos, além da realização de um seminário em 2014, para aprofundar o tema.

Já em Vitória das Missões, a Caravana contou com a parceria da Prefeitura Municipal, através do prefeito Cezar Coleto, e reuniu mais de 200 pessoas. Entre os assuntos em debate estava a questão das mulheres, idosos, pessoas com deficiência e crianças e adolescentes. Também houve a exposição dos projetos desenvolvidos pela prefeitura. Um deles é realizado pelo Clube de Mães, com a mostra de trabalhos artesanais e de alimentação. Os jovens com deficiência fizeram apresentações de música e dança. No final do encontro, ficou como desafio para o município a articulação da Rede Municipal de Direitos Humanos.

Para o deputado Jeferson, as Caravanas propõem além da realização de debates, impulsionar a articulação da Rede Municipal e conhecer os trabalhos exitosos desenvolvidos nos municípios. “A partir da compreensão de que lutar pela preservação dos direitos fundamentais exigem iniciativas de vários âmbitos, e não só dos órgãos estatais, estamos realizando caravanas em vários recantos gaúchos, provocando o debate sobre os direitos humanos, colhendo denúncias e também experiências bem sucedidas”, destaca.

cruzeiros marítimos

Projetos de lei propõem regulamentar o trabalho em cruzeiros marítimos




O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa do RS, deputado Jeferson Fernandes (PT) participou de uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS), na segunda-feira (7), em Brasília. A reunião foi motivada após várias denúncias e relatos de abusos e crimes em navios de cruzeiro.

Para aumentar a segurança de tripulantes, o senador Paim defendeu a regulamentação das atividades desse segmento turístico. Para isso, após o término da audiência que examinou casos de violência e denúncias de trabalho forçado nos navios, ele protocolou três projetos de lei com medidas no campo penal e trabalhista.

O senador também informou que será enviado um pedido de esclarecimentos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre os requisitos para que esses navios, todos pertencentes a amadores estrangeiros, possam operar em águas brasileiras. Outra medida será buscar meios para a elaboração de uma cartilha para orientar os candidatos a atividades temporárias nesses navios e evitar que caiam em “armadilhas”.

Já o deputado Jeferson sugeriu uma ação conjunta com a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e a necessidade de uma política preventiva para evitar novos casos.“Não é mais possível ignorar as denúncias”, ressaltou o deputado.

Mortes

A CDH acompanhará todas as denúncias levadas ao Ministério Público a respeito de incidentes com brasileiros, sejam tripulantes ou passageiros, no país ou no exterior. Vídeos e relatos de parentes detalharam quatro episódios, como o que resultou na morte de Fabiana Pasquarelli, de 30 anos, que era tripulante do navio MSC Armonia e cumpria jornadas de trabalho extenuantes, tendo ficado doente a bordo. A acusação é de que houve demora na autorização para que ela fosse desembarcada e hospitalizada, em Santos (SP). Cerca de três horas depois, a jovem morreu de infecção generalizada.

Outro caso citado envolve Laís Santiago, que desapareceu em julho de 2012, em águas italianas, enquanto trabalhava no navio Costa Mágica. A armadora alega que foi suicídio, mas a família não aceita a hipótese de que a jovem tenha se jogado ao mar. O caso havia sido arquivado, mas recentemente foi reaberto pela Justiça italiana. Em vídeo, o advogado denuncia a ausência de perícia no camarote e pertences de Laís, além da tentativa de destruição de objetos importantes, como o notebook. Alexandre Ribeiro Frasson, um dos convidados, apontou a hipótese de Laís estar viva e ter sido vítima do crime de tráfico de pessoa.

- No modo da campanha feita no Rio no caso Amarildo, estamos lançando a campanha ‘Cadê a Laís’ – informou.

Frasson participou da audiência numa dupla condição: a de líder de movimento que busca a apuração de casos de abusos e de violência contra tripulantes e, ainda, a de pai de jovem apontada como vítima de esquemas de tráfico de drogas, considerados habituais dentro de navios de cruzeiro. Na semana passada, Bruna Bayer Frasson foi condenada em Barcelona, na Espanha, a seis anos e um dia de prisão. Ela foi presa ao desembarcar de um cruzeiro e alega inocência. A Justiça desconsiderou o testemunho do então namorado, tripulante que conhecera no navio, que assumiu ter colocado a droga na mochila dela, sem que ela soubesse.

- Tenho plena convicção de que minha filha é uma vítima – disse o pai, hoje em campanha para que Bruna seja deportada e assim posa voltar ao Brasil.

Outra vítima seria Camilla Peixoto Bandeira, encontrada morta em 2010, no navio em que trabalhava, durante cruzeiro pelo litoral brasileiro. Ela teria sido assassinada pelo próprio namorado, também tripulante da embarcação. A mãe da jovem, Rosângela Bandeira, relatou as dificuldades para que o caso fosse levado à Justiça pelo Ministério Público, o que durou quase três anos. Para a mãe, a operadora turística tem responsabilidade, pois se omitiu diante de pedido de Camilla para que o rapaz fosse transferido para outra cabine, já que ela estava sendo ameaçada.

Shows eróticos

O bailarino Arthur Souza, de Florianópolis, relatou sua frustrante experiência como contratado pela companhia Star Cruises, para shows que deveriam ser musicais, ao estilo Broadway. Em poucos dias, ele disse ter percebido que caiu numa “roubada”. Além de trabalho em regime de semi-escravidão, com jornadas exaustivas, as apresentações também tinham cunho erótico. Trechos de espetáculos que ele gravou às escondidas foram exibidos estritamente para a audiência, sem transmissão pela TV Senado.

De acordo com Arthur, os novatos, em sua maioria, desconheciam que as apresentações incluíram shows com esse caráter. Explicou que os turistas pagavam em separado para essas apresentações e alguns artistas muitas vezes eram assediados. Os integrantes do corpo de baile que reagiram contra a inesperada situação, ele inclusive, acabaram sofrendo assédio moral e, por fim, foram demitidos e desembarcados no exterior. De volta ao Brasil, ele disse que entrou com ação trabalhista contra a empresa pela qual foi recrutado, mas perdeu, devido à súmula do Supremo que faz prevalecer a legislação do país da bandeira do navio.

Cassinos flutuantes

Severino Almeida Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da marinha Mercante (Sindmar), repudiou a forma como os cruzeiros operam no país. Segundo ele, não há necessidade de autorização especial nem adequada fiscalização. Afirmou que, além de tráfico, esses navios são “verdadeiros cassinos flutuantes” mesmo em águas brasileiras. Disse que no passado o segmento era parte do sistema aquaviário, mas acabou sendo separado, como resultado de “articulações poderosas”.

- Nós temos que cortar o mal pela raiz – disse Severino, cobrando a regulamentação.

O auditor fiscal do Trabalho Raul Capparelli Vital Brasil lamentou que os jovens acabem vivendo situação “trágica”, na ilusão de ganhar um pouco mais, aprender outra língua e acrescentar uma experiência ao currículo. Segundo ele, na última temporada de cruzeiros, quase todos os navios foram autuados, depois da constatação de abusos, como trabalho até por 16 horas sem pausa. Conforme assinalou, as operadoras adotam contratos com base na legislação do país da bandeira do navio para “driblar” as regras trabalhistas brasileira.

Aloysio Gomide, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), informou que cerca de 2,5 milhões de brasileiros trabalham no exterior e que de 3 mil a 4 mil atuam em temporadas de cruzeiros. Disse que a pasta vem procurando dar atenção especial aos grupos mais vulneráveis, caso dos tripulantes de navios. Renato Sant’Ana, também do MRE, disse que a audiência oferece oportunidade para o início de trabalho articulado com outros órgãos e sociedade. Lembrou que a pasta já tem uma cartilha com orientações para os que querem trabalhar no exterior, inclusive com órgãos que podem ser acionados por quem se encontra em dificuldade.

Trabalho escravo

Na terça-feira (8), a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR ), Maria do Rosário, recebeu as famílias de Bruna Frasson e Camila Peixoto, acompanhadas pela assessoria do deputado Jeferson Fernandes, para falar sobre a questão do trabalho escravo em cruzeiros marítimos. Ela propôs a articulação de um grupo interministerial para tratar do problema. Enquanto isso, Rosário já determinou que o tema seja encaminhado à Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), órgão que faz parte da estrutura da SDH/PR. “Trouxeram denúncias sobre cruzeiros que agenciam pessoas e as submetem a explorações terríveis em navios”, disse a ministra ao final da reunião.

Com informações Agência Senado

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Caravana da Cidadania em Santa Rosa

A Caravana da Cidadania realiza debate em Santa Rosa, confira a entrevista na TV clicando na imagem abaixo 


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

Jovens negros da periferia são principais vítimas de homicídio no RS


Cristiane Vianna Amaral - MTE 8685 - 13:21 - 09/10/2013 - Foto: Gabriele Didone/Divisão de Fotografia


Audiência pública reuniu representantes do governo e de entidades que tratam do assunto

A Campanha Nacional de Luta Contra a Violência e o Extermínio de Jovens foi o tema da audiência pública realizada pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, presidida pelo deputado Jeferson Fernandes (PT). Estiveram na sala João Neves da Fontoura (Plenarinho), na manhã dessa quarta-feira (9), representantes do governo e de entidades que tratam do assunto no estado.

O proponente da audiência, deputado Miki Breier (PSB), abriu os trabalhos trazendo números sobre o assunto. Entre eles, o fato de que 74% das mortes entre os jovens não são naturais e que morrem 127% mais jovens negros do que brancos. “Em especial, nossos jovens negros da periferia. E pior: os números da violência continuam crescendo.”

Manifestações

Jean Andrade, integrante do Fórum de Enfrentamento ao Extermínio da Juventude/RS, relacionou essa violência a lares desestruturados. O início estaria no déficit habitacional, pois "as ocupações não têm áreas de lazer”,  seguido por famílias desestruturadas, especialmente pela ausência da figura paterna. Ele cobrou ainda a ampliação das políticas públicas para a juventude.

Fernanda Bassani, da Coordenadoria da Juventude da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), destacou que a grande maioria dos jovens assassinados são homens. Em Porto Alegre, no primeiro quadrimentre, eles representam 91% das mortes de jovens.

O presidente da Associação dos Conselheiros Tutelares, Rodrigo dos Reis, também está preocupado com o aumento dos índices de violência, principalmente ligados ao tráfico de drogas. Para que os jovens não virem “casos de polícia”, ele aponta que o Estado deve investir em políticas públicas nas áreas da saúde, especialmente no tratamento dos dependentes químicos; da assistência social, para que os jovens possam ser reintegrados à sociedade; e da educação, com a implantação de escolas de turno integral.

O conselheiro tutelar também apontou a dimensão econômica do tráfico de drogas. “Fui procurado por uma mãe. Ela pediu que o filho fosse encaminhado a um programa governamental que cobrisse o valor de R$ 600,00 por semana que o rapaz recebia como traficante.” A mãe teria informado Reis que o valor contribuía no sustento da família.

Conforme o assessor do gabinete do governador, Robério Correa, o governo estadual tem nos Territórios de Paz seu principal instrumento de combate à violência. São dez territórios no RS, sendo quatro em Porto Alegre, em áreas que respondiam, juntas, a 37% dos homicídios na capital. Ele destacou a redução dos crimes nessas regiões após a implantação do programa. Por outro lado, salientou que nossa sociedade é extremamente violenta. “Vemos essa banalização nos jornais, nas novelas, nos desenhos animados e nos jogos eletrônicos.”

O representante da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, José Fagundes, destacou que, no primeiro quadrimestre do ano, o homicídio de jovens entre 12 e 29 anos representou 59%. Em números absolutos, isso significou 406 mortos. “Bem mais que a tragédia de Santa Maria.” Ele usou o episódio, que vitimou mais de 240 pessoas, para mostrar que o estado não oferece espaços de lazer para a juventude.

Também participaram da mesa, o delegado Rodrigo Garcia e o representante da OAB/RS, Carlos Kremer.

Após a fala dos convidados, foi aberto espaço para colocações e perguntas da plateia. Duas escolas participaram da audiência: Colégio Santa Inês, de Porto Alegre, e Escola Guimarães Rosa, de Cachoirinha.

Reunião ordinária

Na reunião ordinária da CCDH, realizada antes da audiência, o deputado Jorge Pozzobon (PSDB) retirou seu pedido de audiência pública para tratar da situação da ativista gaúcha do Greenpeace, Ana Paula Maciel, detida na Rússia. Será realizado um encontro de trabalho sobre o assunto, envolvendo os poderes Legislativo, Executivo e o Judiciário, bem como a OAB/RS.

Também ficou encaminhado que, na próxima semana, os deputados farão um debate sobre o tema da maioridade penal. O tema foi trazido a partir de um ofício do Ministério Público, que pede à comissão que repudie a redução da maioridade penal. O documento será encaminhado à Câmara dos Deputados.

Nos Assuntos Gerais, foi ouvido o representante da Comissão de Anistiados/Reintegrados. Segundo Leonardo de Ávila, eles reivindicam serem incorporados ao serviço público como estatuários e não como celetistas, situação em que se encontram atualmente.

O delegado Rodrigo Garcia veio à comissão para prestar esclarecimentos sobre o caso da menina de sete anos que foi estuprada na capital, no último dia 30. A criança continua em estado grave no hospital. O autor, que está detido, disse que queria se vingar de sua ex-namorada, tia da menina.

Presenças

Estiveram presentes, os deputados Jeferson Fernandes, Valdeci Oliveira, Aldacir Oliboni e Edegar Pretto (PT), Giovani Feltes (PMDB), Décio Franzen (PDT), Adolfo Brito (PP), Cassiá Carpes (PTB), Miki Breier (PSB), Jorge Pozzobon e Elisabete Felice (PSDB).

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

Deputados aprovam requerimento para apurar denúncias de abusos da guarda municipal de Gravataí

Cristiane Vianna Amaral - MTE 8685 - 10:43 - 02/10/2013 - Foto: Karine Viana


Debate foi aprovado em reunião ordinária, antes de audiência

pública que ocorre no Plenarinho

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, presidida pelo deputado Jeferson Fernandes (PT), aprovou, nesta quarta-feira (2), em reunião ordinária, um requerimento de audiência pública. O debate, proposto pelo deputado Giovani Feltes (PMDB), que deverá ser realizado na própria Assembleia Legislativa, tratará das atividades da guarda municipal de Gravataí. O deputado foi procurado por entidades do município, que denunciaram abusos na atuação dos guardas.

Jeferson apresentou aos colegas a Caravana da Cidadania, que está percorrendo as regiões do Estado colhendo denúncias, colhendo boas experiências e articulando a rede de direitos humanos nos municípios. O presidente pediu a participação dos colegas, bem como sugestões para as atividades.

O deputado Jorge Pozzobom (PSDB) encaminhou ao presidente da Comissão um requerimento de audiência pública para tratar do caso da ativista do Greenpeace, Ana Paula Maciel, que está presa na Rússia e deve ser indiciada por crime de pirataria.

Nos Assuntos Gerais, foi apresentado o programa Acessibilidade e Inclusão do Banrisul. Segundo o gerente executivo da Unidade Comercial do Banco, Aguinaldo Ferreira, pessoas com deficiência tem uma linha de crédito com taxas e prazos diferenciados para compra de serviços e equipamentos como próteses, cadeiras de rodas, aparelhos auditivos e elevadores residenciais. O crédito está disponível em todas as agências do Banrisul.

Após a reunião ordinária, realizada na sala João Neves da Fontoura  (Plenarinho), nesta manhã, ocorre audiência pública sobre o tema "Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio".

Presenças

Participaram da reunião todos os deputados titulares da Comissão: Jeferson Fernandes (PT), Valdeci Oliveira (PT), Edegar Pretto (PT), Aldacir Oliboni (PT), Giovani Feltes (PMDB), Álvaro Boessio (PMDB), Décio Franzen (PDT), Adolfo Brito (PP), Jorge Pozzobom, (PSDB), Elisabete Felice (PSDB), Cassiá Carpes (PTB) e Miki Breier (PSB).

Campanha Nacional de Luta Contra a Violência e Extermínio dos Jovens